Opa, e ai tudo bem?
Segundo minha mãe, uma entusiasta da astrologia, é meu ascendente em Peixes que me faz querer me conectar com histórias e ser apaixonado pela psique humana. Falando em família, foi meu pai quem me introduziu à fotografia de casamentos quando eu tinha 13 anos. Na época, minha responsabilidade era montar os filmes das câmeras (sim, sou da era do filme Kodak Porta 400 rs).
Frequentador assíduo do fundão, desde cedo percebi que meu forte não eram os números nem a gramática, mas sim, as fofocas dos livros de história. Já que escrever não era minha habilidade principal, me formei em design para expressar minhas ideias e me especializei em engenharia de embalagem para encontrar as formas que me faltavam, mas foi ao me especializar em fotografia e arte que minha criança interior encontrou abrigo.
É incrível perceber que à medida que envelheço, minha fotografia fica mais jovem e cheia de vida, pois esse é o objetivo dela: criar documentos que mostrem para as próximas gerações como elas vieram parar neste mundo, através de uma família cheia de amor, assim como a minha!
Antigamente, era com o spray que deixava minha marca nos muros da cidade de São Paulo. Hoje, viajo pelo mundo com minha câmera e marco as paredes dos meus clientes com momentos inefáveis. A fotografia sempre foi minha vida, sou muito grato pela sincronicidade que faz com que, entre milhares de possibilidades, os casais me escolham. E o que me deixa mais feliz ao entregar meu trabalho é saber que, ao ver o álbum do casamento dos pais, a molecadinha vai se sentir presente em uma festa em que eles eram apenas sonhos e, quem sabe, poderão dizer: “queria ter conhecido esse fotógrafo, parece ser um tio da hora”.
Bora escrever juntos essa história e mostrar para seus futuros filhos como foi o dia mais foda da vida de vocês!?
Repleto de positivas vibrações,
Eric Corbacho